Foto: centro de Teresina
Ana Regina Rêgo
O evento Teresina
Sustentável realizado desde 2011 pelas instituições da sociedade
civil: ICC-Instituto de Comunicação e
Cultura, IAB-Instituto dos Arquitetos do Brasil-Piauí e CAU-Conselho de
Arquitetura e Urbanismo-Piauí acontece
hoje no Metropolitan Hotel e dentre os temas apresentados encontra-se Territórios Socialmente Responsáveis em
uma abordagem que procurar identificar a responsabilidade do campo
mercadológico e do poder público nesse movimento. A palestra proferida pelo
Mestre em Políticas Públicas e Sociais, Josep Maria Canyelles de Barcelona –
Espanha tem como objetivo contribuir para levar o debate para além da esfera
pública e envolver o mercado e seus
agentes em um processo de responsabilidade frente aos territórios em que atuam.
Para Canyelles a
compreensão de TSR-Território Socialmente Responssável traz à tona o processo de desenvolvimento
integral de políticas que fomentem a sustentabilidade no âmbito de territórios concretos,
através de estratégias colaborativas que proporcionem benefícios para todos os
envolvidos, tais como setor público, mercado e sociedade, tendo como
pressuposto básico a satisfação das necessidades de determinado território no
concerne aos segmentos econômico, social e ambiental. Nesse contexto reforça
Josep Canyelles, a adoação de práticas de voluntariado é de extrema
importãncia.
Por outro lado, o autor
mencionado, nos esclarece que assim como o conceito de RSC-Responsabilidade
Social Corporativa, o de TSR-Território Socialmente Responsável não é novo.
Segundo Canyelles do ponto de vista histórico tem se procurado trabalhar os
TSRs tendo como base tripé composto pela colaboração entre o setor público, o
segmento empresarial e a universidade, como vetor de desenvolvimento e
conhecimento, em prol do desenvolvimento rural e territorial.
Contudo, enfatiza
Canyelles, um Território Socialmente Responsável não sofre intervenções somente
de políticas públicas como é comum em todas as nações, mas se utiliza e
beneficia de ferramentas e de trabalho de outros setores e de cláusulas sociais
do setor público que compõem parte de sua responsabilidade social.
Além dos três setores,
a saber: Estado, Mercado e Terceiro Setor, também compõem um TSR outras partes
que se coloquem como interessadas. Deste modo a educação possui um papel relevante
na formação do capital humano e difusão de valores, afirma Canyelles, do mesmo
modo, os meios de comunicação que servem também de elo de ligação entre os
agentes de cidadania, que por sua vez, possuem um papel central na construção
da Responsabilidade Social para os demais atores no processo de transformação
social.
Para o catalão e especialista em Responsabilidade Global, “
uma cidadania empoderada e implicada é pois, ao mesmo tempo uma forte força
para a implementação de uma política para o desenvolvimento de um Território
Socialmente Responsável e uma condição necessária para a existência de um TSR.
Para Canyelles a RST-
Responsabilidade Social de um Território não se compõe da soma da
Responsabilidade Social de cada setor, mas sim da sinergia resultante da
interação de todas elas em prol assunção dos desafios descritos em um plano ou uma rota
territorial em que de forma consensual,
todos assumam os seus papéis. Esse plano
é o primeiro passo para o desenvolvimento de um Território Socialmente
Responsável e nele devem está contidos não somente propostas do setor público,
mas sim de todos os envolvidos no e com o território. E ressalta ainda o autor, que no plano deve está bem detelhada
a estratégia ou estratégias que se
deseja seguir.
Para Josep Canyelles os
Territórios Socialmente Responsável devem adotar ferramentas de gestão adequadas
que os conduzam para um sistema de gestão territorial ético e socialmente
responsável. Para ele “o sistema de gestão deve contemplar os pilares da gestão
de ativos do território, assim como dos agentes chaves e das infraestruturas
sociais, que são os mecanismos através dos quais agentes e atores do território
se vinculaam, coordenam e cooperam”, afirma o autor. Esse processo de
cooperação e vinculação proprociona a coesão e conexão das pessoas, portanto,
nesse cenário, é que se percebe o voluntariado como um dos mecanismos que
facilita a interconexão entre agentes, fomentando assim a prática da cidadania.
Vale ressaltar que o
voluntariado é uma ferramenta de fusão de responsabilidades bem eficaz, tanto
no que concerne as responsabilidades individuais como no que se refere às
corporativas e que em um processo de atuação em um determinado território podem
ser a força motora de transformação, ao lado, do Estado e do Mercado.
Por outro lado, as
alianças e parcerias entre os setores público, privado e Terceiro Setor podem
ocasionar em boas soluções para problemas territoriais concretos. Como exemplo
Canyelles menciona a “Aliança pela Água” (www.alianzaporelagua.org)
que consiste em um projeto concretizado a partir de uma parceria entre a
administração pública, as empresas que exploram a água, centros de pesquisa e
opinião, entidades sociais e cidadãos, e que atua tanto na Espanha como na América
Central visando melhorar a qualidade da água e o saneamento básico para as
populações aonde atua.
Canyelles ressalta que
se faz necessário a adoção de um sistema de gestão territorial que envolva
representantes dos setores e instituições envolvidos com o plano de Território
Socialmente Responsável, e possua uma estrutura que contemple
responsabilidades, procedimentos, processos e recursos definidos para se
conseguir atingir os objetivos traçados inicialmente.
A proposta de Canyelles
se coaduna com a intenção dos realizadores do Teresina Sustentável – Ação
Centro que tem objetivo apresentar propostas viáveis para melhorar a vida no
centro de nossa cidade a partir da implementação de parcerias público-privadas
e que também envolvam o terceiro setor, considerando que são três entidades da
sociedade civil que estão chamando para o debate.
Desse modo, é que se
pretende pensar em soluções que possam ser de responsabilidade do empresariado
que possui seu estabelecimento comercial no centro e pode dar mais conforto ao
seu cliente melhorando os passeios e facilitando o acesso de todos, o que pode
proporcionar futuramente, inclusive, o incremento das vendas com a atração de
um público consumidor maior. Por outro lado, todos devem pensar no centro como
um lugar que deve ter seu patrimônio preservado já que é parte constituinte de
nossa memória e de nossa identidade.
Olá, Parabéns pelo Blog!
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