Teresina
Sustentável 2017 reuniu especialistas em arborização e espaços públicos
A primeira mesa do V Teresina
Sustentável contou com a participação da Profa. Dra. Roseli Machado especialista
em arborização e da Chefe de licenciamento ambiental da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente de Teresina, Jocélia Mayra, com a mediação do Arquiteto Humberto
Gonzaga, Vice-Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo-CAU-PI.
As falas das duas
especialista focaram nas ilhas de calor que se formam em áreas com grande
atividade comercial e com baixo índice de cobertura vegetal. No caso de
Teresina, o Centro da cidade foi o exemplo citado, sendo analisada a situação
das árvores das praças da região. Muitas delas possuem árvores mortas, com
sintomas de doenças e com poda inadequada. Todavia é preciso lembrar que boa
parte das vias públicas do centro não possui arborização.
Roseli Machado destacou
que “é preciso planejamento para que se tenha o crescimento da cidade
preservando a qualidade de vida dos seus habitantes. Na situação atual as
árvores estão com espaço físico limitado e é preciso compatibilizar os
elementos que fazem a cidade (construções/meio-fio/postes) com as árvores. Já
Jocélia Mayra enfatizou que a massa arbórea nas praças é um importante elemento
na constituição de microclimas mais
agradáveis. Teresina está perdendo o status de cidade verde, uma vez que vem perdendo
vegetação.
Além do aumento da
temperatura e da sensação térmica, a perda de vegetação e o uso extremo do
concreto estão ligados aos problemas dos alagamentos, visto que não há
vegetação para fazer a drenagem da água. Para melhorar estas questões, a palestrante
sugere a construção de diretrizes de
curto, médio e longo prazo, com subsequente implantação das ações; tais como: Curto prazo: programas periódicos de
conservação das árvores, parcerias com instituições públicas e privadas e
também com faculdades./ Melhorar os espaços verdes já existentes com jardins
temáticos e paisagismo. Médio prazo: criar mais ilhas de convivência no centro; investir
nos viveiros municipais e em programas de educação ambiental. Longo prazo: catálogo de arborização da cidade; revitalização das margens do rio
Parnaíba,; restauração da praça da Costa e Silva e do projeto do Burle Marx; formação
de equipe qualificada e com diretrizes e ações de monitoramento.
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