sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Teresina Sustentável 2017 reúne especialistas em arborização e espaços públicos



Teresina Sustentável 2017 reuniu especialistas em arborização e espaços públicos

A primeira mesa do V Teresina Sustentável contou com a participação da Profa. Dra. Roseli Machado especialista em arborização e da Chefe de licenciamento ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina, Jocélia Mayra, com a mediação do Arquiteto Humberto Gonzaga, Vice-Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo-CAU-PI.
As falas das duas especialista focaram nas ilhas de calor que se formam em áreas com grande atividade comercial e com baixo índice de cobertura vegetal. No caso de Teresina, o Centro da cidade foi o exemplo citado, sendo analisada a situação das árvores das praças da região. Muitas delas possuem árvores mortas, com sintomas de doenças e com poda inadequada. Todavia é preciso lembrar que boa parte das vias públicas do centro não possui arborização.
Roseli Machado destacou que “é preciso planejamento para que se tenha o crescimento da cidade preservando a qualidade de vida dos seus habitantes. Na situação atual as árvores estão com espaço físico limitado e é preciso compatibilizar os elementos que fazem a cidade (construções/meio-fio/postes) com as árvores. Já Jocélia Mayra enfatizou que a massa arbórea nas praças é um importante elemento na constituição de  microclimas mais agradáveis. Teresina está perdendo o status de cidade verde, uma vez que vem perdendo vegetação.

Além do aumento da temperatura e da sensação térmica, a perda de vegetação e o uso extremo do concreto estão ligados aos problemas dos alagamentos, visto que não há vegetação para fazer a drenagem da água.   Para melhorar estas questões, a palestrante sugere a construção de diretrizes  de curto, médio e longo prazo, com subsequente implantação das ações; tais como: Curto prazo: programas periódicos de conservação das árvores, parcerias com instituições públicas e privadas e também com faculdades./ Melhorar os espaços verdes já existentes com jardins temáticos e paisagismo. Médio prazo:  criar mais ilhas de convivência no centro; investir nos viveiros municipais e em programas de educação ambiental. Longo prazo: catálogo de arborização  da cidade; revitalização das margens do rio Parnaíba,; restauração da praça da Costa e Silva e do projeto do Burle Marx; formação de equipe qualificada e com diretrizes e ações de monitoramento.  

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